Devemos solidariedade e, acima de tudo, exigimos justiça diante dos ataques brutais aos indígenas Guarani-Kaiowá do entorno da cidade de Amambai, no Tekoha, onde, segundo relatos, há pistoleiros e força policial, munidos de armas de grosso calibre, empregando-as contra a população tradicional. Despejos ilegais, sem ordem judicial, estão sendo realizados, da pior forma, com o uso de força desproporcional e, segundo entidades de proteção dos povos indígenas, setores do Estado estão atuando como milícia privada.

Há relatos de diversos sumiços neste momento, circulam fotos de indígenas mortos com órgãos expostos pra fora do corpo e até de crianças.

Relatam, também, profunda negligência no atendimento hospitalar de indígenas baleados.
É necessária uma mobilização urgente para que a tragédia e genocídio não sejam ainda mais graves do que está sendo superficialmente noticiado.

Nós, da Educação, e todo serviço público, assim como toda a sociedade, devemos nos mobilizar em favor da vida e da garantia de uma sociedade democrática e diversa, coisa que, para indígenas e negras(os), bem como para os que defendem a Natureza, nunca foi uma realidade.

Entidades como Aty Guasu, Kunhangue Aty Guasu, Cimi, Apib, Aty Jovem GK e outras repercutem a tragédia contra a vida e pedem apoio imediato.

Urge justiça e ação imediata pelos que, possivelmente, morreram neste episódio e por tantos que já tombaram na luta pela Demarcação das terras tradicionais e da soberania e autodeterminação dos povos.

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