No dia 27 de junho, segunda-feira, logo após os ataques brutais contra os povos Guarani e Kaiowá do Tekoha Guapoy, organizados pela agromilícia e com apoio do Estado de Mato Grosso do Sul, o evento está sendo chamado de “Massacre de Guapoy”.

O ofício encaminhado para a Procuradora Federal, Dra. Eliana Peres Torelly de Carvalho e considerando o Art. 127 da Constituição Federa, que determina que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos indígenas, SOLICITAMOS:

1. A adoção de providencias urgentes por parte desta 6ª Câmara – Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais, para proteção das comunidades indígenas Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul.

2. A atuação desta 6ª Câmara – Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais no acompanhamento das investigações sobre a atuação das forças militares do Estado do Mato Grosso do Sul, que culminaram em morte e feridos, de indígenas na data do dia 24 de junho de 2022, nos munícipios de Amambai e Naviraí.

3. A atuação desta 6ª Câmara – Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais junto a SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA DO MATO GROSSO DO SUL, bem como, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, buscando explicações sobre o ocorrido destas pastas.


(Via: Revista Badaró)

Como ajudar os guarani-kaiowá?

Vítimas de um massacre, os indígenas guarani-kaiowá que retomam áreas dos territórios Joparã (Coronel Sapucaia), Kurupi (Naviraí) e Guapoy (Amambai) pedem ajuda urgente para conseguir mantimentos.

Na sexta-feira (24 jun.), a tropa de choque da Polícia Militar do governador ruralista Reinaldo Azambuja (PSDB) invadiu ilegalmente a área ocupada pelos indígenas em Amambai, alvejando a comunidade local, inclusive crianças. Ao menos uma pessoa foi morta e 10 ficaram feridas.

Em Naviraí, o território Kurupi foi atacado por pistoleiros ligados a latifundiários. Habitantes denunciam o desaparecimento de três pessoas.

Em Joparã, no dia 24 de maio, outro ataque armado matou o jovem Alex Ricarte Vasques, de 18 anos.
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● Campanha emergencial da @atyguasu (Assembleia do Povo Guarani-Kaiowá):

Pix: 557.639.601-49

Vaquinha online: vaka.me/2418224

● Campanha da @kunangueatyguasu (Assembleia das Mulheres Guarani-Kaiowá):

Pix: luta.guaranikaiowa@gmail.com

Vaquinha: kunangue.com/vaquinha

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